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Arquivo Ota no Ângelo Agostini

  • Foto do escritor: MMarte
    MMarte
  • 4 de dez.
  • 2 min de leitura

No ano em que Ota foi homenageado na Caramelo Con e sua biografia conquistou um Troféu HQMIX, temos a alegria de anunciar que o ARQUIVO OTA acaba de ser indicado ao Prêmio Jayme Cortez!


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A votação pode ser feita em https://angeloagostini.com.br/


Uma das categorias do pioneiro Troféu Angelo Agostini, o Prêmio Jayme Cortez celebra pessoas, instituições e iniciativas que contribuíram significativamente para o quadrinho nacional – a exemplo de seu patrono, o artista luso-brasileiro que atuou no país por cinquenta anos como quadrinista, chargista, capista e diretor de arte – em gêneros distintos tais como aventura, infantil e terror, destacando-se ainda enquanto grande articulador de mobilizações pela valorização do quadrinho nacional.


Entendemos essa indicação como um reconhecimento pelo ARQUIVO OTA ter trazido à tona justamente a dedicação de Ota à produção nacional. Já tendo recebido o Prêmio Ângelo Agostini de Mestre do Quadrinho Nacional em 2003, sua contribuição na realidade vai muito além do trabalho autoral como quadrinista e cartunista, tanto na grande imprensa (O Pasquim, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo, Bundas, entre outros) quanto em múltiplas publicações independentes, ou como versátil roteirista de HQs de diversos gêneros – da adaptação de Recruta Zero à quadrinização de O Alquimista, passando pela criação de Chet e do clássico Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor, em parceria com Flavio Colin.


Acima de tudo, nas cinco décadas em que atuou como editor, Ota abriu espaço para o trabalho de inúmeros artistas brasileiros, novatos e veteranos, publicando literalmente milhares de páginas de quadrinhos de humor, terror, faroeste e também HQs educativas e institucionais. A republicação de O Retrato do Mal, de Jayme Cortez, na Spektro nº 2 (Vecchi, 1977) foi justamente o pontapé da retomada da produção nacional de HQs de terror. Paralelamente a essas funções, também assinou colunas e matérias sobre quadrinhos em jornais, revistas e sites, escreveu um livro sobre a obra de Carlos Zéfiro e frequentemente se envolvia na organização de exposições e eventos da área, como a Bienal Internacional de Quadrinhos do Rio de Janeiro, a ComicMania e a Rio Comic Con.


 
 
 

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