VILA-VELHA: A CIDADE DA BOLHA EM CAMPANHA NO CATARSE

A inusitada parceria entre Flavio Colin e Luiz Gê, em uma graphic novel inédita!

Os últimos anos assistiram a um resgate mais que merecido da obra de Flavio Colin. Diversas editoras têm devolvido suas HQs ao público, em reedições especialíssimas – a própria MMarte foi responsável pelo sucesso Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor. Mas uma graphic novel INÉDITA de Flavio Colin era algo que parecia impossível.

Não bastasse isso, VILA-VELHA: A Cidade da Bolha é marcada por um dos encontros mais surpreendentes dos quadrinhos nacionais: FLAVIO COLIN E LUIZ GÊ! Tudo isso fruto do roteiro e articulação de outro craque da nossa HQ: CACO XAVIER.

Afastado dos quadrinhos nas últimas décadas, Caco Xavier foi figura onipresente no panorama quadrinístico nos anos 80 e 90, tendo publicado nas principais revistas do período: Mega Quadrinhos, Animal, Mil Perigos, Bundas e Lúcifer, entre outras. A partir de um roteiro especialmente escrito para a arte de Colin, Caco conseguiu uma participação especialíssima do gênio Luiz Gê na HQ. Como ele mesmo diz, “A história é um meio de honrar e estar em companhia de dois mestres que situo entre os maiores quadrinistas brasileiros: Flavio Colin e Luiz Gê.” Desenhada por Flavio Colin (1930-2002) no início da década de 1990, a história nunca foi publicada e as páginas iniciais de seus originais se dispersaram.

É essa preciosidade que a MMarte trará para os leitores e que está com uma campanha aberta no Catarse. Então, não perca tempo e apoie já em https://www.catarse.me/vilavelhacolin

Um trabalho de arqueologia quadrinística

A saga da descoberta de VILA-VELHA: A Cidade da Bolha é tão intrigante quanto a graphic novel em si. Responsável pelo acervo de Flavio Colin, Ivan Costa havia encontrado uma HQ longa do desenhista, mas não conseguia identificar os coautores ou se já havia sido publicada, pois as páginas iniciais estavam perdidas. Ivan encaminhou para a MMarte o material para saber se tínhamos ideia do que era aquilo. Imediatamente percebemos que se tratava de um material inédito e, o mais impressionante, havia ali uma participação especialíssima de Luiz Gê.

Imediatamente entramos em contato com Gê, que se lembrava vagamente da obra. Após muita busca em seus infinitos arquivos, encontramos as páginas iniciais que faltavam e onde constava apenas o primeiro nome do roteirista: Caco. Pela assinatura, reconhecemos tratar-se de Caco Xavier, quadrinista de expressão no final do século passado. Como Caco se afastou dos quadrinhos num período ainda embrionário da internet, pouco rastro havia sobre ele. Daí em diante, seguiu-se uma investigação detetivesca até finalmente o encontrarmos –aposentado e morando em Florianópolis. Ao saber do interesse da MMarte em publicar este material, Caco se engajou entusiasticamente no projeto, oferecendo diversos extras para compor o livro, entre eles a extensa correspondência mantida entre Colin e Caco via carta.

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